quinta-feira, 11 de setembro de 2014




Fonte:Agência Estado

Tratoristas, operadores de máquinas, funcionários administrativos e cortadores de cana dividiam uma longa fila, na manhã desta terça-feira, 09, em frente à Usina Vista Alegre, na zona rural de Itapetininga, região de Sorocaba. O grupo com mais de cem pessoas esperava a vez de assinar os documentos de dispensa. A empresa informou que, em razão da estiagem, a safra será encerrada mais cedo e, com a queda na produção, não tem como manter o quadro de colaboradores.


Metade dos mil trabalhadores está sendo dispensada. De acordo com a empresa, a estiagem causou uma redução de 40% na moagem prevista, de dois milhões de toneladas de cana. Houve redução proporcional na produção de açúcar, etanol e energia elétrica. Os baixos preços atuais do etanol também pesaram na decisão da empresa de enxugar os quadros. De acordo com a direção da usina, todos os direitos trabalhistas dos demitidos serão pagos. Parte dos trabalhadores pode ser recontratada na próxima safra, que terá início em maio.


Outras usinas do Estado de São Paulo também estão iniciando a entressafra mais cedo por causa da estiagem. Normalmente, as operações de colheita e moagem da cana seguem até o final de novembro. De acordo com a Cooperativa dos Plantadores de Cana do Estado de São Paulo (Coplacana), a falta de chuvas prejudicou o desenvolvimento dos canaviais e aumentou o custo operacional das usinas. A safra deve fechar com queda de 20% a 25% na produção.


Estimativa do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) aponta quebra acumulada até agosto, pico da safra, de 16%. A Associação da Indústria de Cana do Centro-Sul do Brasil (Unica) estima que as usinas da principal região produtora do país encerrarão a moagem trinta dias mais cedo por causa da safra reduzida pela estiagem. Na região de Ribeirão Preto, seis usinas já pararam a produção





Brasília


Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil Edição: Graça Adjuto

mulheres

Estudo do Instituto de Estudos Socioeconômicos revela que os impostos punem mais os negros e as mulheres em relação aos brancos e aos homensArquivo/Agência Brasil


Caracterizado por onerar proporcionalmente os mais pobres em relação aos mais ricos, o sistema tributário brasileiro provoca um tipo mais profundo de injustiça. Estudo do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) revela que os impostos punem mais os negros e as mulheres em relação aos brancos e aos homens.


O levantamento cruzou dados de duas pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estudo baseou-se na Pesquisa de Orçamento Familiar (POF), que fornece dados sobre a renda das famílias, e na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), que capta informações demográficas como raça e gênero.


Segundo o levantamento, os 10% mais pobres da população comprometem 32% da renda com o pagamento de tributos. Para os 10% mais ricos, o peso dos tributos cai para 21%. A relação com o gênero e a raça aparece ao comparar a participação de cada fatia da população nessas categorias de renda.


Nos 10% mais pobres da população, 68,06% são negros e 31,94%, brancos. A faixa mais desfavorecida é composta por 45,66% de homens e 54,34% de mulheres. Nos 10% mais ricos, que pagam menos imposto proporcionalmente à renda, há 83,72% de brancos e 16,28% de negros. Nessa categoria, 62,05% são homens e 31,05%, mulheres.


“Não há dúvida de que a mulher negra é a mais punida pelo sistema tributário brasileiro, enquanto o homem branco é o mais favorecido”, diz o autor do estudo, Evilásio Salvador. Para ele, é falsa a ideia de que a tributação brasileira é neutra em relação a raça e gênero.. “Como a base da pirâmide social é composta por negros e mulheres, a elevada carga tributária onera fortemente esse segmento da população”, contesta.


Historicamente, o sistema tributário brasileiro pune os mais pobres porque a maior parte da tributação incide sobre o consumo e os salários, em vez de ser cobrada com mais intensidade sobre o patrimônio e a renda do capital. Segundo o estudo, no Brasil, 55,74% das receitas de tributos vieram do consumo e 15,64% da renda do trabalho em 2011, somando 71,38%. Nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a média está em 33%.


Os tributos sobre o consumo são regressivos do ponto de vista social por estarem embutidos nos preços dos bens e dos serviços. Dessa forma, uma mercadoria com R$ 1 de imposto embutido no preço pesa mais para as camadas de menor renda.


Para reverter a situação, Oliveira aponta a necessidade de uma reforma tributária, que amplie a tributação sobre o patrimônio e a renda do capital e desonere o consumo e a renda do trabalho. “Os mais ricos precisam ser mais tributados proporcionalmente, por meio de alíquotas progressivas, que aumentem conforme o nível de renda”, explica.


Entre as medidas sugeridas, ele defende a regulamentação do Imposto sobre Grandes Fortunas – determinada pela Constituição, mas até hoje não cumprida – e a extensão da cobrança de Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) a embarcações de luxo, como lanchas, jatos particulares, helicópteros e jet skis.




Fonte:    AFP


A probabilidade de que até o fim do ano ocorra o fenômeno meteorológico "El Niño", que provoca secas e inundações, diminuiu desde junho, anunciou nesta segunda-feira a Organização Meteorológica Mundial (OMM), uma agência da ONU baseada em Genebra.


Esta probabilidade e de 55-60% entre setembro e novembro e de 70% para o período entre novembro e fevereiro, segundo a OMM.


Em junho, a organização avaliou a possibilidade entre 75% e 80% para o período outubro-dezembro.


"As anomalias de temperatura nos oceanos ao longo da linha do Equador diminuíram nos últimos dois meses", o que explica estes novos dados, segundo um boletim da OMM.


O "El Niño" tem um grande impacto no clima mundial, lembra a OMM.


Este fenômeno, consequência do aumento da temperatura do oceano Pacífico, ocorre, segundo esta organização, com uma frequência de entre dois e sete anos. O último episódio remonta a 2009-2010.


Uma conferencia sobre o "El Niño" será realizada em novembro em Guayaquil (Equador), co-patrocinada pela OMM.


As mudanças climáticas, ao contribuir para o aumento da temperatura nos oceanos, afetam a intensidade e a frequência do "El Niño".


Policiais que vão comandar as delegacias de Marilândia do Sul, Jandaia do Sul, Grandes Rios e São João do Ivaí foram apresentados nesta segunda-feira na 17ª SDP Da Redação -

Com informações de Ariane Bellan, em Tribuna do Norte Texto

Quatro novos delegados assumem nesta semana comarcas da região que estavam sem tiulares nas delegacias de Polícia Civil. Os nomeados foram apresentados nesta segunda-feira (08) durante uma entrevista coletiva na 17ª Subdivisão Policial (SDP), de Apucarana. Os quatro delegados são: Waleska Souza Martins (que assumirá a Delegacia de Jandaia do Sul); Henrique Hoffmann Monteiro de Castro (que assume em Marilândia do Sul); Vitor Dutra de Oliveira (noemado para São João do Ivaí) e Marcus Felipe da Rocha Rodrigues (que irá para a delegacia de Grandes Rios). O grupo é parte de reforços no efetivo policial da região, que vinha sendo anunciado já há alguns meses. "A ideia é que eles se instalem nas comarcas e, de início, possam conhecer as necessidades principais de cada região, para assim definir a melhor forma de atuar junto à outras autoridades” citou José Aparecido Jacovós, delegado-chefe da 17ª SDP. A delegada Waleska Souza e o delegado Vitor Dutra irão assumir as respectivas comarcas ainda nesta segunda-feira (08). O delegado Jacovós irá acompanhá-los nesse primeiro dia. Já o delegado Marcos Felipe da Rocha e Henrique Hoffman irão assumir suas delegacias nesta terça-feira (09). A delegada-adjunta da 17ª SDP Iane Cardoso do Nascimento irá acompanhar os dois últimos em suas respectivas comarcas.