segunda-feira, 1 de abril de 2013




Do UOL, em São Paulo



O Facebook perdeu a chance de encerrar uma disputa judicial pelo uso do termo "timeline" (linha do tempo, em inglês) nos Estados Unidos, segundo informações da "Bloomberg". A Justiça decidiu que a rede social não conseguiu demonstrar que as marcas registradas pela Timelines Inc. eram genéricas.


A Timelines Inc. entrou com um processo contra o Facebook em setembro de 2011, uma semana após a rede social anunciar que adicionaria o recurso Timeline nos perfis do site. A empresa homônima tem um serviço que permite criar linhas do tempo de eventos históricos como guerras, competições esportivas e avanços na ciência.


Em resposta à Timelines Inc., o Facebook entrou com um contraprocesso, alegando que as marcas registradas pela empresa em relação ao termo não eram "suficientemente específicas" para justificar a proteção. A rede social pediu então a anulação do julgamento argumentando que não havia violação de marca, além de pedir o cancelamento dos registros feitos pela Timelines Inc.


O juiz John W. Darrah, de Chicago, afirmou em sua decisão que o Facebook não conseguiu provas suficientes para demonstrar que as marcas registradas pela Timeline Inc. se tornaram genéricas. "Nesta fase do processo, não é razoável concluir que para esse grupo de usuários o termo "timeline" adquiriu um significado específico associado ao requerente [Facebook]", escreveu Darrah.


Além disso, Darrah destacou que a Timelines Inc. tem mais de mil usuários ativos e vendas "siginificativas".