sábado, 31 de maio de 2014


30/05/2014 08h48
Brasília Da Agência Brasil Edição: Talita Cavalcante Portal INSS

A interrupção afetará ainda os serviços disponíveis no Portal INSS Os sistemas de atendimento do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) estarão indisponíveis em todas as unidades de hoje (30) a domingo (1º), devido à modernização do centro de processamento da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev). Os serviços serão restabelecidos na segunda, dia 2 de junho. Segundo nota do INSS, a interrupção afetará ainda os serviços disponíveis no portal da Previdência Social e na Central de Teleatendimento 135. Dessa forma, serviços como o agendamento do atendimento, extrato de pagamentos, inscrição na Previdência Social, emissão da Guia da Previdência Social, entre outros, estarão indisponíveis.

Fonte:TERRA

Segundo sindicato, R$ 200 bilhões seriam suficientes para beneficiar mais de 2,7 milhões de pessoas com o Bolsa Família


Com a campanha Quanto custa o Brasil pra você?,

a entidade defende que todos perdem a sonegação fiscal Foto: Shutterstock

A sonegação de impostos no Brasil ultrapassou em 25 vezes os gastos com as construções das arenas para a Copa do Mundo, uma cifra de cerca de R$ 200 bilhões correspondente aos cinco primeiros meses do ano, segundo dados do “Sonegômetro”, coordenado pelo Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional (Sinprofaz).

50 produtos com as maiores cargas tributárias do Brasil

Com a campanha “Quanto custa o Brasil pra você?”, a entidade defende que todos perdem a sonegação fiscal. “Estamos sempre falando sobre a alta carga tributária, mas também precisamos discutir o efetivo combate à sonegação e um sistema de cobrança mais justo para com os que ganham menos”, afirma o presidente do Sinprofaz, Heráclio Camargo. Saiba Mais Conheça 5 estratégias de milionários para sonegar impostos

Brasileiro trabalha cinco meses para pagar impostos

Instituto subsidia gasolina no Rio para denunciar impostos Segundo o sindicato, R$ 200 bilhões seriam suficientes para beneficiar mais de 2,7 milhões de pessoas com o Bolsa Família ou na construção de cinco milhões de casas populares. O monitoramento foi lançado em 2013 e fechou o ano na marca de R$ 415 bilhões. “A mesma administração que comemora um recorde de arrecadação – foram R$ 123 bilhões só no primeiro mês do ano, de acordo com a Receita Federal – já deixou de recolher quase que o mesmo valor por não cobrar de maneira mais eficaz os grandes devedores de impostos”, explica Camargo. O estudo encomendado pelos procuradores da Fazenda mostra que se não houvesse sonegação, o peso dos tributos poderia ser reduzido em 28,2% e manter o mesmo nível de arrecadação.



Alex Rodrigues - Agência Brasil 28.05.2014 - 13 h18 | Atualizado em 28.05.2014 - 16 h29

Nem a demora de 15 anos diminuiu o entusiasmo com que militantes reagiram à aprovação, ontem (27), da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Trabalho Escravo no Senado. Aprovado por unanimidade, o texto altera o artigo 243 da Constituição Federal – que já previa a expropriação de terras usadas para o plantio de plantas psicotrópicas -, autorizando o Estado a desapropriar também os imóveis urbanos e rurais onde for constatada a exploração de trabalho análogo à escravidão.


Para representantes de entidades ouvidas pela Agência Brasil, a disputa agora se dará em torno da regulamentação da proposta, em que, entre outras coisas, será explicitado o que é trabalho escravo. “A proposta de emenda foi aprovada por unanimidade porque a bancada ruralista tem certeza de que, na sequência, conseguirão aprovar uma regulamentação que vai tornar a PEC inócua. O jogo é esse”, disse à Agência Brasil o coordenador da campanha contra o trabalho escravo da Comissão Pastoral da Terra (CPT), Frei Xavier Plassat.


Ontem, após a aprovação da PEC, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) afirmou que a regulamentação poderá ir à votação já na próxima semana. O senador é o relator do Projeto de Lei do Senado 432/13, que disciplina o processo de expropriação de terras, diferenciando o descumprimento da legislação trabalhista do que se entende por trabalho semelhante à escravidão. O projeto de regulamentação também prevê que a expropriação só seja autorizada depois que o proprietário da área tenha esgotado todos os recursos legais contra a sentença penal condenatória.


Presidente da organização não governamental Repórter Brasil, referência até mesmo para o Ministério do Trabalho quando se trata da coleta de informações sobre o trabalho escravo no país, o jornalista Leonardo Sakamoto classificou a aprovação da PEC do Trabalho Escravo como uma conquista histórica dos trabalhadores brasileiros. Sakamoto lembrou que, apesar da PEC 57 ter sido apresentada em 1999, uma primeira proposta semelhante já havia sido protocolada no Congresso em 1995.


“Essa é uma discussão antiga. A PEC, a questão [do trabalho escravo] vai ser disciplinada. A PEC servirá como um elemento de dissuasão, fazendo com que alguns empregadores pensem um pouco mais”, disse Sakamoto, que também espera uma nova disputa, dessa vez em torno da regulamentação da proposta.


“A regulamentação é necessária, pois é preciso deixar claro quando e como a terra onde for flagrada o trabalho escravo e tudo o que houver nela será confiscado e o que será feito desses bens. Mas haverá uma grande disputa”, disse Sakamoto, garantindo que não há consenso em torno do projeto relatado por Jucá. Para o jornalista, não restam dúvidas quanto ao conceito de trabalho escravo contemporâneo – que vai além dos casos em que o trabalhador sofre violência física direta.


“O projeto ignora alguns aspectos já previstos no Código Penal, que já deixa muito claro o que é trabalho escravo. Não há, portanto, qualquer dúvida quanto ao que seja trabalho escravo. Isso é uma discussão bizantina que acaba por perpetuar a insegurança jurídica. O certo é que ainda não há consenso, de forma que acho uma leviandade cravar um prazo para que a regulamentação seja aprovada”, acrescentou o jornalista, afirmando que representantes do governo já discutem uma proposta regulamentadora alternativa que tem o apoio das organizações da sociedade civil.


Coordenador do projeto de combate ao trabalho escravo da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Luiz Antonio Machado disse que a aprovação da PEC reforça o compromisso do Brasil com a erradicação do trabalho escravo. “É mais um passo para chegarmos ao que queremos. Sobre a regulamentação, o que esperamos é que não haja retrocessos que afetem tudo o que já foi conquistado nos últimos 20 anos e que levou o país a se tornar uma referência no combate a esse mal”, disse Machado, destacando que a escravidão, hoje, não está associada apenas à restrição da liberdade de ir e vir, mas também a outros desrespeitos aos direitos básicos dos trabalhadores.


Em nota, a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) informou que “em nenhuma hipótese aceitará que o conceito de 'trabalho escravo' seja alterado para beneficiar quem adota essa prática criminosa."


Entre 1995 e o final de 2013, a Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo do Ministério do Trabalho, resgatou 46.478 pessoas submetidas a condições semelhantes à escravidão. No mesmo período foram inspecionados 3.741 estabelecimentos em todo o Brasil, o que resultou em mais de 44 mil atos de infração lavrados no período.


Editora: Luana Lourenço


Direitos autorais: Creative Commons - CC BY 3.0



Brasília
André Richter - Repórter da Agência Brasil Edição: Luana Lourenço

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu hoje (27) derrubar o Projeto de Decreto Legislativo 1.361/13, aprovado pela Câmara dos Deputados em novembro do ano passado, que anulou a resolução do tribunal sobre o número de deputados de cada estado para as eleições de outubro. Com a decisão, fica mantida a mudança na representação de 13 estados.

Por unanimidade, os ministros entenderam que as mudanças deveriam ter sido aprovadas por meio de lei complementar e não por decreto legislativo. Conforme decisão original do TSE, definida em abril do ano passado, perderão uma cadeira: Alagoas, Espírito Santo, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Duas cadeiras: Paraíba e Piauí. Ganharão uma cadeira: Amazonas e Santa Catarina. Duas cadeiras: Ceará e Minas Gerais. O maior ganhador de cadeiras na Câmara é o Pará, que terá mais quatro deputados.

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TSE revoga regra que limitava investigação do Ministério Público nas eleições Durante o julgamento, o presidente do TSE, Dias Toffoli, afirmou que a Câmara não poderia suspender os efeitos da regra do TSE alegando invasão da competência legislativa. “Somente uma nova lei complementar ou decisão jurisdicional que declarasse inconstitucional esse dispositivo poderia subtrair do TSE a competência que o Congresso lhe deu”, afirmou.

A nova composição das bancadas foi definida de acordo com o Censo de 2010. Os cálculos levam em conta a população do estado e a quantidade mínima (8) e máxima (70) de parlamentares permitidos por lei para uma unidade da federação, além do quesito da proporcionalidade exigido pela Constituição.

A decisão do tribunal foi tomada com base no questionamento apresentado pela Assembleia Legislativa do Amazonas. A casa alegou que a representação populacional do estado na Câmara já não condizia com a realidade, pois tinha como referência um censo defasado. Sustentou, ainda, que estados com menor população, como Alagoas e Piauí, tinham mais representatividade na Câmara: com nove e dez deputados federais, contra oito do Amazonas.

A mudança na composição das bancadas, definida em processo administrativo, é contestada no Supremo Tribunal Federal (STF) por cinco ações de inconstitucionalidade impetradas pelos estados de Pernambuco, do Espírito Santo, Piauí e pela Assembleia Legislativa e o governo da Paraíba.

terça-feira, 13 de maio de 2014

Fonte:O DIÁRIO

Larissa Ayumi Sato

Faleceu no fim da madrugada desta terça-feira (13), por volta das 5h30, o apresentador e radialista Benedito Cláudio de Oliveira, de 62 anos, mais conhecido como Pinga Fogo. A informação foi confirmada no início desta manhã por funcionários da Rádio Nova Ingá, emissora que transmitia o programa que comandava, o Show da Manhã, com notícias, músicas e denúncias, entre outros assuntos.

O filho dele, Juliano André de Oliveira, também conhecido como Juliano Pinga, confirmou que parte do velório será em Maringá, mas o corpo será velado e sepultado em Jandaia do Sul, onde o pai residia. Por volta das 8h, os horários ainda não estavam definidos.


Arquivo

Pinga Fogo sofreu um AVC quando estava na casa dele em Jandaia do Sul no dia 24

O apresentador sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) no último dia 24 de março, quando estava em sua casa em Jandaia do Sul (a 41 quilômetros de Maringá) e se preparava para vir para Maringá.

Inicialmente, Pinga Fogo  foi atendido no Pronto Atendimento de Jandaia do Sul, e de lá encaminhado para o Hospital da Providência, em Apucarana (a 62 quilômetros de Maringá). No mesmo dia, foi transferido para a Santa Casa, em Maringá.

Mesmo afastado e na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o apresentador acompanhava de perto o programa que leva o nome dele (Pinga Fogo na TV), na Band Maringá.

Essa não foi a primeira vez que Pinga Fogo sofre um AVC. Em agosto de 2010, o apresentador ficou nove dias internado - três na UTI - após sofrer um derrame. Na época, sentiu-se mal um pouco antes de iniciar a apresentação


"A prática da queima da cana-de-açúcar era muito ultrapassada, com a qual o setor não queria nem podia mais conviver"



Fonte: Folha de S. Paulo

As indústrias de cana-de-açúcar afirmam que a mecanização do setor, apesar de ter sido motivada por questões ambientais, não teve impacto negativo para os trabalhadores rurais.


Sérgio Prado, representante da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar) em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), diz que, apesar da dispensa de muitos trabalhadores, eles já conseguiram ser realocados em outros setores e funções.


"A maioria que está no corte mecânico passou pelo manual. Muitos outros foram incorporados em outras atividades do setor ou fora dele."


Para ele, as irregularidades trabalhistas investigadas pelo MPT (Ministério Público do Trabalho) são exceções.


Prado afirma que os investimentos do setor na mecanização se mostraram extremamente eficientes.


"A prática da queima da cana-de-açúcar era muito ultrapassada, com a qual o setor não queria nem podia mais conviver", diz.


"Nós vendemos um produto que não polui, mas para produzi-lo estávamos poluindo."


O Estado, responsável por 60% da produção de cana no país, teve 83,7% da safra colhida por máquinas, segundo dados da Secretaria de Estado do Meio Ambiente.


O prazo final para o fim de toda a queima da cana no Estado é a safra de 2017. No entanto, Prado afirma que o setor sucroenergético deve extinguir a prática antes.


"A queima da cana-de-açúcar não compensa. Se não tivermos uma tecnologia eficiente e rentável para essas áreas onde a prática ainda acontece, elas devem ser abandonadas."



Neste  11/05/14 Aparecido Donizete Saldanha Rodrigues, irmão de Almir Saldanha, está de aniversário  recebe os parabéns de sua filha Taís, também de toda família Saldanha e dos amigos.






Brasília


Paulo Victor Chagas – Repórter da Agência Brasil Edição: Davi Oliveira


A formalização do mercado de trabalho e o aumento do salário dos trabalhadores são os fatores que mais contribuíram para a queda da desigualdade social nos últimos anos. Esses dois fatores superam até mesmo outras fontes de renda do brasileiro provindas do Orçamento da União, como a Previdência e programas sociais concedidos pelo governo. Para a conta, foi utilizado como benefício social o índice de Gini, que mede a desigualdade de renda.

construção civil

De acordo com o ministro Marcelo Neri, o trabalho contribuiu com 54,9%

para a redução da desigualdade entre 2002 e 2012.Tânia Rêgo/Agência Brasil

Os dados fazem parte da apresentação feita pelo ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República, Marcelo Neri, à presidenta Dilma Rousseff e a 20 ministros na última segunda-feira (5), e informam que o trabalho contribuiu com 54,9% para a redução da desigualdade entre 2002 e 2012.
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Bem-estar e inclusão crescem apesar de problemas na economia, diz novo ministro

O conjunto de informações é parte de uma compilação sobre o desenvolvimento inclusivo sustentável, na qual Marcelo Neri buscou repassar aos seus colegas e à presidenta a ideia de que o dinheiro no bolso é mais importante para o cidadão comum do que o baixo crescimento da economia apresentado recentemente.

A estratégia de investir na valorização do salário e não apenas em programas de transferência de renda gera resultados positivos para alguns analistas porque seu resultado prático é o aumento da renda dos brasileiros assalariados. No entanto, segundo o professor de economia da Universidade de Brasília, Roberto Ellery, é necessário discutir a sustentabilidade dessa política.

“Se queremos continuar esse caminho [de aumento dos salários], é preciso aumentar a produtividade”, avaliou o professor, acrescentando que, caso contrário, o país terá problemas com a inflação e com o setor externo. De acordo com Ellery, os investimentos na melhoria dos serviços e na eficiência da produtividade podem impedir essa situação. Para isso, segundo ele, é necessário focar na infraestrutura para que a produção nacional não registre prejuízos com estradas em más condições, portos operando sem a capacidade necessária nem com problemas no setor energético.

Com base nos dados da SAE, as políticas que mais contribuem para o bem estar social, depois do trabalho, são o Bolsa Família, o pagamento da Previdência acima do piso e a aposentadoria com base no salário mínimo, com 12,2%, 11,4% e 9,4%, respectivamente. “O brasileiro em suas casas está tendo um desempenho bem acima do desempenho que as contas nacionais e a maior parte dos economistas analisa”, disse o ministro, ao citar a valorização dos benefícios do Bolsa Família e da Previdência acima da inflação.

O programa de transferência de renda, que repassa recursos a famílias com renda per capita inferior a R$ 70 mensais, também atua de uma forma importante no combate à desigualdade. Segundo os números, o custo-benefício de cada real gasto com o Bolsa Família impacta a desigualdade quase quatro vezes mais do que o benefício da Previdência Social. “Uma das belezas do Bolsa Família é que ele tem um impacto social muito grande, gasta pouco e consegue efeito muito grande”, explica o professor Ellery.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

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segunda-feira, 5 de maio de 2014


Neste domingo(04)no salão paroquial da Paroquia Divino Santo, de Bom Sucesso, foi realizado Retiro Espiritual, com centenas de fiéis que estiveram presente, durante o dia, onde houve também uma palestra, com o palestrante Valdemir Batista Freire de Maringá.

No Retiro Espiritual durante a sua realização houve a participação da banda da paróquia,dinâmicas e muita oração.








sexta-feira, 2 de maio de 2014




Fenômeno climático previsto para este ano ameaça elevar os preços dos alimentos e e de outros produtos básicos





Fonte: Valor Econômico

O fenômeno climático conhecido como El Niño deve voltar este ano, fato que ameaça elevar os preços dos alimentos e de outros produtos básicos, segundo investidores e analistas.


As temperaturas no Oceano Pacífico estão subindo, levando os meteorologistas do governo americano a prever uma chance de mais de 65% de um El Niño até o fim do ano. O El Niño ocorre quando os ventos no Pacífico equatorial arrefecem ou invertem a direção. Isso aquece a água do mar em uma vasta área e pode alterar os padrões climáticos em todo o mundo. Em 1997, um El Niño recorde causou fortes chuvas e deslizamentos na Califórnia e falta de água na Austrália.


O El Niño é associado a fortes aumentos de preços em mercados tão diversos quanto níquel, café e soja, e os investidores, operadores e analistas de commodities estão se preparando para o impacto. O Société Générale SA criou recentemente um índice de commodities El Niño, a pedido de um cliente que deseja negociar com base nessa anomalia meteorológica.


O El Niño ameaça ressurgir num momento em que as reservas mundiais de muitas matérias-primas já estão ficando escassas. Os investidores estão se abarrotando de contratos de futuros de commodities que devem subir de valor se as reservas mundiais de alimentos encolherem ainda mais. Gestores de fundos estão mantendo mais aplicações que apostam na subida dos papéis do que na queda em todos os 16 principais mercados de futuros agrícolas, segundo uma análise feita pelo The Wall Street Journal de dados monitorados pela Comissão de Negociação de Futuros de Commodities dos Estados Unidos. A última vez que isso aconteceu foi em junho de 2011, quando os preços em muitos mercados de commodities estavam perto do seu ponto mais alto em décadas.


Se um El Niño se formar, vai ser "muito estressante", diz Hector Galvan, estrategista de mercado sênior da corretora americana RJO Futures. "Vai ser só mais lenha na fogueira desses mercados."


O El Niño pode afetar os mercados de commodities de maneiras surpreendentes.


Embora as chuvas imprevisíveis sejam a característica principal do El Niño, os analistas do Société Générale descobriram que são as mineradoras, e não os agricultores que têm mais motivos para se preocupar. Desde 1991, os preços do níquel tiveram a maior alta, de 13,9%, durante os anos de El Niño, entre as 11 commodities monitoradas pelo índice do banco.


O motivo: o El Niño causa tempo seco na Indonésia, o maior produtor mundial de níquel, que é usado para fortalecer o aço. Os equipamentos de mineração no país dependem muito de energia hidrelétrica; quanto menos chuva, menos níquel se pode produzir.


"Pode-se ganhar muito dinheiro apostando na subida do níquel se tivermos um El Niño", diz Michael Haigh, diretor global de pesquisa de commodities no Société Générale. Os preços do níquel já saltaram este ano devido a novas restrições à exportação na Indonésia.


O nome de El Niño, "menino" em espanhol, é uma referência ao menino Jesus, porque muitas vezes ele ocorre na época do Natal, embora os meteorologistas australianos prevejam que o próximo pode se formar logo em julho.


Mais fenômenos climáticos extremos podem elevar ainda mais o preço das commodities, que já estão em alta, como café, açúcar e soja, pressionando o orçamento do consumidor e prejudicando a recuperação econômica nos países desenvolvidos. Os preços mais altos das commodities também podem provocar distúrbios nos países pobres que importam grande parte dos seus alimentos, dizem analistas.


"Essas pressões climáticas, combinadas com o El Niño, podem criar uma combinação muito negativa", diz John Baffes, economista sênior do Banco Mundial. "Basicamente, se tivermos um ano de El Niño e os preços subirem demais, então com certeza veremos algumas agitações."


Os preços mundiais dos alimentos, que pelas estimativas do início de 2014 ficariam basicamente estáveis este ano, podem facilmente subir 15% para níveis recordes, apenas três meses após um El Niño, diz Baffes, coautor do boletim trimestral de análise de commodities do Banco Mundial, divulgado quinta-feira.


Baffes apontou a África do Norte e o Oriente Médio, regiões altamente dependentes da importação de grãos, como possíveis pontos de conflito. E acrescentou que a Índia, que normalmente tem menos chuvas na estação das monções nos anos de El Niño, também pode ser duramente atingida, já que o país consome quase todos os alimentos básicos, como arroz e trigo, que seus agricultores produzem.


Os cafeicultores brasileiros, afetados pela seca, gostariam de receber as chuvas que o El Niño normalmente traz para a região, se elas viessem hoje. Mas em julho ou agosto, as chuvas só serviriam para atrasar a colheita, reduzindo ainda mais as reservas de grãos do café arábica, apreciados pelo sabor suave. O preço do arábica quase dobrou este ano devido aos temores de escassez.


Os amantes do chocolate também podem ter motivo de preocupação. O El Niño reduz a produção de cacau em 2,4% em média, segundo a Organização Internacional do Cacau. Isso se somaria a uma escassez já esperada, que elevou os preços 8,7% este ano.


Nem todos os efeitos do El Niño são negativos. O fenômeno tipicamente traz chuva para a Califórnia, que este ano foi devastada pela seca. Isso pode beneficiar culturas como limão, abacate e amêndoas. Os preços das três commodities, que não são negociadas em bolsa, tiveram forte alta nos EUA este ano.


"Se os mercados estiverem mais preocupados com os padrões climáticos em todo o país [nos Estados Unidos] e em todo o mundo, isso vai acabar afetando os preços", diz Matt Forester, diretor de investimentos da CFG Asset Management, gestora americana, que administra uma carteira de US$ 335 milhões.


Se o El Niño interromper a produção nas principais regiões de cultivo, ele pode dar impulso aos resultados de empresas especializadas na logística do comércio agrícola, diz Desmond Cheung, gerente do braço de investimento em ações do setor agrícola do fundo de US$ 441 milhões Commodity Strategies Fund, da BlackRock Inc. Isso inclui empresas como a Archer Daniels Midland Co., Bunge Ltd., Cargill Inc. e Louis Dreyfus Commodities BV.


Alexandra Wexler (The Wall Street Journal)



Desde o início da semana, está sendo instalada, toda fiação de fibra óptica, objetivo abranger toda cidade.

O sinal de internet banda larga estará disponível para venda, dentro de dois meses.




Com alta de 8% em comparação com a safra anterior, dívida do setor sucroalcooleiro atingiu mais de 40 bilhões de reais




Fonte: Agência Estado


O endividamento do setor sucroalcooleiro atingiu R$ 42,42 bilhões na safra de 2013/2014, encerrada em março, alta de 8% sobre a dívida de R$ 39,26 bilhões da safra anterior, de acordo com avaliação preliminar do diretor comercial para açúcar e etanol do Itaú BBA, Alexandre Enrico Figliolino.


No entanto, com o aumento da produção, a dívida por tonelada de cana processada recuou de R$ 104 para R$ 99, informou o executivo, com base numa avaliação preliminar no setor feita com dados de 65 grupos, capazes de processar 429 milhões de toneladas por safra, ou 72% da moagem do Centro-Sul do País.


De acordo com o diretor do Itaú BBA, o crescimento muito superior do endividamento ante o aumento da produção preocupa. "Desde 2003 o endividamento cresceu 19 vezes e a produção pouco mais que dobrou."


Na avaliação de Figliolino, entre os grupos avaliados, apenas 12 possuem situação considerada boa, com operação ajustada a baixa alavancagem. Outros 35 estão em situação mediana e 18 têm "operação muito ruim e alavancagem alta".


Para a safra 2014/2015, o cenário é desanimador para o setor, na avaliação de Figliolino. Os custos devem crescer 13%, com salários mais altos, quebra na safra, sem perspectivas de mudança na política de preços dos combustíveis antes das eleições.


"Um terço do setor está indo pro brejo em dois ou três anos, ou seja, são 200 milhões de toneladas de cana, ou duas Tailândias", afirmou. "Além da dívida desse terço só crescer, as usinas têm canaviais deteriorados e problemas de pagamento dos fornecedores."


Curiosamente, segundo o executivo, o cenário de crise pode incentivar uma retomada nas fusões e aquisições de usinas, após apenas quatro operações nos últimos dois anos. "Acho que estamos em um ponto de inflexão da curva, e talvez este ano possamos ter anúncios de algumas transações do setor."

Riscos

A agência de classificação de riscos Fitch divulgou na sexta-feira comunicado alertando para o risco de default das empresas sucroalcooleiras brasileiras. Segundo a

Fitch, estrutura de capital fraca e fluxo de caixa apertado combinados com previsões pouco promissoras para o setor elevam o risco de inadimplência em 2014.


Quatro das seis companhias no portfólio da Fitch mostram alto ou moderado risco de refinanciamento e fontes alternativas limitadas de liquidez. Essas empresas devem continuar dependentes de crédito dos bancos locais, já que os mercados internacionais de dívida devem se tornar mais duros com companhias que pagam altos retornos em 2014. A Fitch espera recuperação modesta para os preços do açúcar na safra 2014/15.


Gustavo Porto

Com Dow Jones Newswires e informações do jornal O Estado de S. Paulo.



Vítima afirmou em depoimento que grupo era levado para trabalhar durante o dia e depois permanecia trancado num quarto




A Polícia Civil do Rio informou neste domingo, 27, que capturou três homens acusados de manter quatro pessoas reféns, sendo forçados a trabalhar, por mais de dez anos. Paulo César Azevedo Girão, Marcelo Conceição Azevedo Girão e Roberto Melo de Araújo foram presos em flagrante pelo crime de redução à condição análoga à escravidão.


A operação foi realizada por policiais da 134ª Delegacia de Polícia (Campos dos Goytacazes) e da 141ª Delegacia de Polícia (São Fidélis). Uma das vítimas teria fugido do local onde era mantida, uma fazenda em Angelim, São Fidélis (norte do Estado do Rio), e procurou a 141ª DP, segundo informações da polícia.


A vítima afirmou em depoimento que os reféns eram levados a um local às 4 horas da manhã, onde trabalhavam até as 17 horas. Após o expediente, retornavam à fazenda, onde eram trancados no quarto. Nenhum deles possuía carteira assinada, assim como não recebia remuneração. Eles viviam num situação sub-humana, com uma ou duas refeições por dia, informou a Polícia Civil. Foi realizada uma perícia no local e as vítimas encaminhadas para exame de corpo de delito.