terça-feira, 13 de maio de 2014

Fonte:O DIÁRIO

Larissa Ayumi Sato

Faleceu no fim da madrugada desta terça-feira (13), por volta das 5h30, o apresentador e radialista Benedito Cláudio de Oliveira, de 62 anos, mais conhecido como Pinga Fogo. A informação foi confirmada no início desta manhã por funcionários da Rádio Nova Ingá, emissora que transmitia o programa que comandava, o Show da Manhã, com notícias, músicas e denúncias, entre outros assuntos.

O filho dele, Juliano André de Oliveira, também conhecido como Juliano Pinga, confirmou que parte do velório será em Maringá, mas o corpo será velado e sepultado em Jandaia do Sul, onde o pai residia. Por volta das 8h, os horários ainda não estavam definidos.


Arquivo

Pinga Fogo sofreu um AVC quando estava na casa dele em Jandaia do Sul no dia 24

O apresentador sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) no último dia 24 de março, quando estava em sua casa em Jandaia do Sul (a 41 quilômetros de Maringá) e se preparava para vir para Maringá.

Inicialmente, Pinga Fogo  foi atendido no Pronto Atendimento de Jandaia do Sul, e de lá encaminhado para o Hospital da Providência, em Apucarana (a 62 quilômetros de Maringá). No mesmo dia, foi transferido para a Santa Casa, em Maringá.

Mesmo afastado e na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o apresentador acompanhava de perto o programa que leva o nome dele (Pinga Fogo na TV), na Band Maringá.

Essa não foi a primeira vez que Pinga Fogo sofre um AVC. Em agosto de 2010, o apresentador ficou nove dias internado - três na UTI - após sofrer um derrame. Na época, sentiu-se mal um pouco antes de iniciar a apresentação


"A prática da queima da cana-de-açúcar era muito ultrapassada, com a qual o setor não queria nem podia mais conviver"



Fonte: Folha de S. Paulo

As indústrias de cana-de-açúcar afirmam que a mecanização do setor, apesar de ter sido motivada por questões ambientais, não teve impacto negativo para os trabalhadores rurais.


Sérgio Prado, representante da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar) em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), diz que, apesar da dispensa de muitos trabalhadores, eles já conseguiram ser realocados em outros setores e funções.


"A maioria que está no corte mecânico passou pelo manual. Muitos outros foram incorporados em outras atividades do setor ou fora dele."


Para ele, as irregularidades trabalhistas investigadas pelo MPT (Ministério Público do Trabalho) são exceções.


Prado afirma que os investimentos do setor na mecanização se mostraram extremamente eficientes.


"A prática da queima da cana-de-açúcar era muito ultrapassada, com a qual o setor não queria nem podia mais conviver", diz.


"Nós vendemos um produto que não polui, mas para produzi-lo estávamos poluindo."


O Estado, responsável por 60% da produção de cana no país, teve 83,7% da safra colhida por máquinas, segundo dados da Secretaria de Estado do Meio Ambiente.


O prazo final para o fim de toda a queima da cana no Estado é a safra de 2017. No entanto, Prado afirma que o setor sucroenergético deve extinguir a prática antes.


"A queima da cana-de-açúcar não compensa. Se não tivermos uma tecnologia eficiente e rentável para essas áreas onde a prática ainda acontece, elas devem ser abandonadas."



Neste  11/05/14 Aparecido Donizete Saldanha Rodrigues, irmão de Almir Saldanha, está de aniversário  recebe os parabéns de sua filha Taís, também de toda família Saldanha e dos amigos.






Brasília


Paulo Victor Chagas – Repórter da Agência Brasil Edição: Davi Oliveira


A formalização do mercado de trabalho e o aumento do salário dos trabalhadores são os fatores que mais contribuíram para a queda da desigualdade social nos últimos anos. Esses dois fatores superam até mesmo outras fontes de renda do brasileiro provindas do Orçamento da União, como a Previdência e programas sociais concedidos pelo governo. Para a conta, foi utilizado como benefício social o índice de Gini, que mede a desigualdade de renda.

construção civil

De acordo com o ministro Marcelo Neri, o trabalho contribuiu com 54,9%

para a redução da desigualdade entre 2002 e 2012.Tânia Rêgo/Agência Brasil

Os dados fazem parte da apresentação feita pelo ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República, Marcelo Neri, à presidenta Dilma Rousseff e a 20 ministros na última segunda-feira (5), e informam que o trabalho contribuiu com 54,9% para a redução da desigualdade entre 2002 e 2012.
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O conjunto de informações é parte de uma compilação sobre o desenvolvimento inclusivo sustentável, na qual Marcelo Neri buscou repassar aos seus colegas e à presidenta a ideia de que o dinheiro no bolso é mais importante para o cidadão comum do que o baixo crescimento da economia apresentado recentemente.

A estratégia de investir na valorização do salário e não apenas em programas de transferência de renda gera resultados positivos para alguns analistas porque seu resultado prático é o aumento da renda dos brasileiros assalariados. No entanto, segundo o professor de economia da Universidade de Brasília, Roberto Ellery, é necessário discutir a sustentabilidade dessa política.

“Se queremos continuar esse caminho [de aumento dos salários], é preciso aumentar a produtividade”, avaliou o professor, acrescentando que, caso contrário, o país terá problemas com a inflação e com o setor externo. De acordo com Ellery, os investimentos na melhoria dos serviços e na eficiência da produtividade podem impedir essa situação. Para isso, segundo ele, é necessário focar na infraestrutura para que a produção nacional não registre prejuízos com estradas em más condições, portos operando sem a capacidade necessária nem com problemas no setor energético.

Com base nos dados da SAE, as políticas que mais contribuem para o bem estar social, depois do trabalho, são o Bolsa Família, o pagamento da Previdência acima do piso e a aposentadoria com base no salário mínimo, com 12,2%, 11,4% e 9,4%, respectivamente. “O brasileiro em suas casas está tendo um desempenho bem acima do desempenho que as contas nacionais e a maior parte dos economistas analisa”, disse o ministro, ao citar a valorização dos benefícios do Bolsa Família e da Previdência acima da inflação.

O programa de transferência de renda, que repassa recursos a famílias com renda per capita inferior a R$ 70 mensais, também atua de uma forma importante no combate à desigualdade. Segundo os números, o custo-benefício de cada real gasto com o Bolsa Família impacta a desigualdade quase quatro vezes mais do que o benefício da Previdência Social. “Uma das belezas do Bolsa Família é que ele tem um impacto social muito grande, gasta pouco e consegue efeito muito grande”, explica o professor Ellery.