sexta-feira, 1 de agosto de 2014




A Copel lançou em Bom Sucesso o Bel Fibra, programa da empresa paranaense para levar internet de alta qualidade a municípios do Paraná. Nas pequenas cidades a Copel vai disponibilizar internet banda extra larga por meio do programa Social Paraná Conectado, oferendo um mega de velocidade por R$ 29,90 por mês.

"A Copel é a única empresa do Paraná que leva a fibra ótica até a casa do cliente, o que  garante sinal de alta qualidade e estabilidade", explica a assistente de Marketing da Copel Telecom, Lighia Fernandes, que esteve no posto de atendimento para promover o lançamento. O Bel Fibra ainda tem opções de internet entre 20 e 100 mega.



Resultado da safra 2013/14 nas usinas Madhu e Revati agrava histórico de perdas nas duas unidades pertencentes ao grupo indiano em São Paulo



Fonte: novaCana.com

Os prejuízos das usinas da Renuka no Brasil

A Renuka do Brasil, da gigante indiana Shree Renuka Sugars, informou nesta quarta-feira (30) um prejuízo de R$ 306,8 milhões durante o exercício encerrado em 31 de março, data de final da safra 2013/14. O resultado engloba as usinas Madhu e Revati, no estado de São Paulo.


O prejuízo atual agrava em 9% a perda anterior de R$ 281,4 milhões, registrada na safra 2012/13. Além disso, os resultados vêm se agravando ao longo das últimas quatros safras, período em que companhia somente operou no vermelho.


As perdas subsequentes e o endividamento bancário de R$ 1,465 bilhão (ante R$ 1,505 bilhões no ciclo anterior) levaram a sucroalcooleira a buscar assessoria financeira e jurídica para renegociar as dívidas. Conforme apurado pelo Valor Econômico, foi contratada pela Renuka a assessoria da Galeazzi & Associados e os advogados Joel Thomaz Bastos e Ricardo Sanches, do escritório Dias Carneiro.


Os representantes devem negociar com os principais bancos credores da companhia - que incluem Bradesco, Santander, Votorantim, Banco do Brasil e Itaú - os termos de um novo acordo esperado para os próximos 30 dias.


Ainda conforme o Valor, esta será a terceira renegociação da Renuka do Brasil desde que a companhia indiana adquiriu o controle do negócio, em meados de 2009, do grupo Equipav.


Na safra foram processadas 8,9 milhões de toneladas de cana, um incremento de produção de 22% sobre a safra anterior, quando processou 7,3 milhões de toneladas. A produção ofereceu um faturamento líquido de R$ 1,05 bilhões, valor 20,3% maior que o do ciclo anterior. Já o custo dos produtos vendidos teve aumento de 16,8%, para R$ 977,9 milhões.


Com produção de álcool, açúcar, energia elétrica e levedura seca, as unidades situadas em Promissão (Madhu) e em Brejo Alegre (Revati) possuem capacidade conjunta para processar 10,5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por safra.


Para a safra 2014/15 projeção do grupo era elevar a moagem para 10,5 milhões de toneladas nas duas usinas paulistas, mas com a forte estiagem é possível que a companhia repita a moagem de 8,9 milhões de toneladas ou mesmo reduza o processamento até 8,5 milhões de toneladas, segundo o Valor.


No balanço a Renuka do Brasil ainda informou que "tem inovado em diversas formas de reduzir suas necessidades gerais de caixa no negócio. Nesse sentido, a companhia continua trabalhando em conjunto com fornecedores de cana interessados no plantio, para que se tornem fornecedores de cana da companhia". Com este projeto, a sucroalcooleira quer reduzir o investimento no plantio e também os efeitos dos riscos climáticos.


Em fevereiro deste ano a indiana negociou a venda de parte de 5% do grupo no Brasil para a trading de Cingapura, Wilmar Internacional. A operação permitiria uma injeção de US$ 200 milhões na companhia.


O grupo indiano possui quatro usinas no Brasil, além das duas unidades de São Paulo sob a administração da Renuka do Brasil, e as outras duas, no Paraná, são controladas pela Renuka Vale do Ivaí.


novaCana.com

Com informações adicionais do Valor Econômico



Vera Lúcia enviou 600 gramas das cinzas do rapaz para a Suíça

Fonte: Globo .com

Mãe transforma cinzas do filho em diamante (Foto: Encontro com Fátima Bernardes/TV Globo)Mãe transforma cinzas do filho em diamante (Foto: Encontro com Fátima Bernardes/TV Globo)

A mãe Vera Lúcia viveu uma tragédia familiar. O filho, de apenas 21 anos, morreu, há dois anos,  em um acidente brutal de bicicleta. Essa história seria igual a de muitas outras famílias, se não fosse por um detalhe: a mãe, que doou todos os órgãos do rapaz e optou pela cremação do corpo, decidiu transformar as cinzas do filho em diamante. Quando ela descobriu que este procedimento é possível, ela enviou 600g das cinzas para uma empresa na Suíça.

"Pensei em fazer um pingente, mas não tive nem coragem de fazer.  Fiquei com medo. Ele fica no meu criado-mudo e agora que estou pensando em colocar. Porque ele é mais do que uma joia. Não é uma joia que possa ser reposta. Então eu tenho medo de perder", contou Lúcia que mostrou a preciosidade para Fátima.

A pedra preciosa ajudou Vera a se recuperar de uma perda tão dolorosa. "Ajudou bastante na recuperação, porque você sabe que é um pedacinho dele que está aqui. Mas o que ajuda mesmo é a fé. Deus dá alguns sinais que a gente até acha que não existem, mas são evidentes".

Vera Lúcia e o filho Miguel (Foto: Encontro com Fátima Bernardes/TV Globo)Vera Lúcia e o filho Miguel (Foto: Encontro com Fátima Bernardes/TV Globo)

A mãe também mostrou uma superação e força invejável. "Uma perda como essa nunca vai passar, mas a gente tem que seguir em frente. Eu tenho outros dois filhos. Eu tinha muito medo da morte porque tenho meus dois pais vivos, mas de repente meu filho que foi. Então isso me trouxe força para encarrar a vida diferente", finalizou.


Brasília


Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil Edição: Talita Cavalcante


internet

A dificuldade de apresentar, na web, os números de forma didática e de cumprir as exigências da lei comprometem a transparência do orçamentoArquivo/Agência Brasil


Apesar de ser um dos países mais avançados na legislação de transparência e na divulgação de dados de orçamentos públicos, o Brasil peca na qualidade das informações fornecidas. Segundo pesquisa divulgada pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) e pelo Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas para o Acesso à Informação da Universidade de São Paulo (Gpopai-USP), a dificuldade de apresentar os números de forma didática e de cumprir as exigências da lei comprometem a transparência do orçamento, tanto na esfera federal quanto em nível local.


O levantamento pesquisou os sites de divulgação orçamentária das 27 capitais e duas páginas do governo federal: o Siga Brasil, elaborado pelo Senado, e o Portal da Transparência, da Controladoria-Geral da União (CGU). De acordo com o estudo, nenhuma página cumpriu os oito critérios de transparência estabelecidos internacionalmente.


O único quesito respeitado por todos os sites foi a não discriminação dos dados, que permite o livre acesso às estatísticas. No entanto, embora qualquer cidadão possa entrar nas páginas, a pesquisadora Carmela Zigoni, do Inesc, diz que a informação é difícil de ser compreendida. “Até especialistas que entram nesses portais com frequência reclamam que os dados são difíceis de decodificar. Imagine o cidadão comum.”

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Brasil está atrasado na transparência para melhoria do ambiente de negócio

Falta de transparência e burocracia emperram competitividade de empresas


As páginas mais bem avaliadas foram as das prefeituras do Rio de Janeiro, de João Pessoa e de São Luís, com nota 6 numa escala de 0 a 10. Em segundo lugar, ficaram o Portal da Transparência, o Siga Brasil e o site da prefeitura de Teresina, com nota 5. A página da prefeitura de Manaus ficou em último lugar, com nota 1.


Os critérios internacionais de transparência analisados foram: dados completos (receitas e despesas), primários (publicação dos 15 campos de informação sobre receitas e despesas exigidos por um decreto federal de 2010), atuais (com a última informação do dia útil anterior à consulta), acessível (com recursos para deficientes visuais) e processáveis (com tabelas em formatos que permitem retrabalhar os dados).


A pesquisa também avaliou se as informações cumprem critérios não discriminatórios (acessível a qualquer usuário), não proprietários (apresenta formatos de arquivos não vinculados a empresas privadas) e têm licença livre (verificação de licença de uso dos dados e se elas previam alguma restrição). O cumprimento de cada exigência garantiu um ponto, exceto no caso dos dados processáveis, com até três pontos possíveis.


De acordo com o levantamento, nenhuma página esclarece se os dados têm livre licença de uso nem cumpre os requisitos de dados primários. Na maior parte dos casos, faltam informações sobre a etapa de lançamento das receitas, que antecede a arrecadação. No caso das despesas, nenhum site publica todos os campos exigidos pela legislação.


Quem mais se aproxima é o Portal da Transparência, que deixa de publicar apenas os dados de liquidação dos gastos, quando o agente público verifica se o serviço foi executado e os bens foram comprados antes de desembolsar o dinheiro. O site Siga Brasil, vinculado ao Senado, nem sempre divulga a natureza das despesas (custeio, investimento ou pessoal) e não informa o tipo de licitação, o número do processo e o beneficiário dos gastos públicos.


Apesar das limitações dos sites, a pesquisadora do Inesc diz que o Brasil coleciona avanços, como uma legislação moderna sobre o tema. “A Lei de Acesso à Informação e o decreto de 2010 contemplam os oito critérios internacionais de transparência pública”, ressalta. Ela também cita o fato de as páginas de duas capitais de estados do Nordeste estarem entre as mais bem avaliadas: “A gestão de qualidade, na verdade, está vinculada à vontade política, não à região do país”.